28 julho, 2015

10 anos

Este blog está completando dez anos. Está mais morto do que vivo. Blogs assim, pequenos, pessoais, perderam espaço em tempos de facebook, twitter e instagram. Eu sou outro. E sou o mesmo dos meus vinte e poucos anos. Se um dia o google acabar e o blogger se perder, todas estas palavras desaparecerão. É provável que fique para sempre (por muito tempo ao menos), como uma arqueologia digital. Textos desinteressantes,  de alguém irrelevante, ou relevante para uns poucos seres humanos que estão por vir. Sigo colocando neste espaço aquilo que acho medianamente importante, o verdadeiramente importante passa longe do teclado e das telas. Escrevo mesmo para mim, o eu de 2025. Com sorte, poderei ler e relembrar, no meu ocaso, daqui a muitas décadas.

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