O astronauta Loren Acton disse tê-la visto “contida no revestimento fino, móvel e incrivelmente frágil da biosfera.”
Para Aleksei Leonov, o primeiro homem a andar no espaço, a Terra parecia “comoventemente sozinha.”
E quando o controle de terra perguntou a Vitali Sevastyanov o que ele viu, ele respondeu, “Meio mundo à esquerda, meio mundo à direita, posso ver tudo. A Terra é tão pequena.”
Neil Armstrong disse, “Levantei o polegar e fechei um dos olhos, e meu polegar ocultou o planeta Terra. Não me senti um gigante. Me senti muito, muito pequeno.” E Neil Armstrong mencionou um sentimento que era “complexo, implacável.”
E Ulf Merbold: “Pela primeira vez na vida, vi o horizonte como uma linha curva, acentuada por uma fina camada de luz azul-escura. Sua aparência frágil me aterrorizou.”
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Alguns meses depois, Edward White andou no espaço por 20 minutos, embora o termo seja enganoso, pois o movimento é de queda livre ou flutuação. Vista a 25 quilômetros de distância, a terra era quase incaracterística. Quando voltou para a espaçonave, ele tinha perdido 5kg de massa corporal e 2kg de transpiração tinham se acumulado em suas botas. Mas ele também não quis retornar à cápsula. Quando recebeu ordem de voltar à nave espacial, ele disse, “Esse é o momento mais triste da minha vida.” Seu co-piloto o puxou de volta. Em 27 de janeiro de 1967, dois anos depois de sua caminhada no espaço, Edward White morreu num incêndio no Complexo de Lançamento 34 da Estação Aérea do Cabo Canaveral. Ele tinha entrado na Apolo 1 para uma contagem regressiva simulada, junto com o Piloto de Comando Grissom e o Piloto Roger Chaffee, quando o incêndio começou. Anos depois, a esposa de White tirou a própria vida.
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